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Origem dos almanaques

O termo almanaque consagrou um gênero de publicação (originalmente anual) que reúne calendário com datas das principais efemérides astronômicas como os solstícios, eclipses e fases lunares, e também previsões astrológicas, reportagens de conteúdo variado, como recreação, humor, ciência e literatura. Atualmente os almanaques englobam outras informações específicas a vários campos do conhecimento, com atualizações periódicas. Texto de Bira Câmara Mas de onde surgiu este termo? Há controvérsias quanto à sua origem, porém admite-se que a palavra almanaque é proveniente de duas palavras árabes,  al manakh , que significa: a conta. Os almanaques, conhecidos em toda antiguidade, com efeito, traziam a conta dos dias, das noites, das estações, dos movimentos da lua, etc. Frei João de Sousa, no glossário  Vestígios da língua arábica em Portugal , no verbete  almanach , registra o étimo  almaná , “calendário ou folhinha”, derivado do verbo maná (grafado também em alfabeto árabe), que sign
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Vril, o poder da Raça Futura

Lord Edward George Bulwer Lytton (1803-1873) é conhecido pelo público brasileiro como o autor de “Os Últimos Dias de Pompéia” , um grande clássico da literatura inglesa e, sobretudo, pelo romance ocultista “Zanoni” , que teve incontáveis reedições no Brasil. Estranhamente, os editores brasileiros ignoraram até agora uma de suas obras mais curiosas, Vrill, the Power of the Coming Race . Atraído pelo gênero fantástico nas suas diversas vertentes,Lytton publicou esse romance em 1871, uma obra que tem a originalidade de abordar temas que se tornariam correntes na ficção-científica. Em muitos aspectos trata-se de um texto antecipador, abrangendo temas que vão do feminismo a reformas sociais e a invenções tecnológicas revolucionárias. Pode-se estabelecer um elo entre esta novela de Lytton e a “Utopia”, de Thomas More e, sobretudo, com algumas das obras de Júlio Verne e H.G. Wells. O mito da Atlântida, a existência de prodigiosas forças eletromagnéticas, as potencialidades da ciência e da t